Elida Juliane
Forum Replies Created
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OI Ubiratan, tudo bem?
Aqui usamos o Boardmaker, mas existem vários no mercado. Vou colocar o link de um artigo da internet que fala sobre alguns.
https://expressia.life/aplicativo-comunicacao-alternativa/
Quanto ao uso de tablets e celulares, existem alguns aplicativos que são construídos para serem utilizados dessa forma, temos muitos pacientes que usam aqui também e a adesão é ótima!
Sobre os cursos, já vi divulgação de alguns, mas no momento não me recordo de nenhum em específico, mas você pode acompanhar alguns páginas do Instagram que falam sobre o tema e às vezes divulgam, como a @pecs_brazil @clarearfonoaudiologia @linguagem_e_fonodialogando.
Att Elida
expressia.life
7 Aplicativos de Comunicação Alternativa - Expressia
Conheça 7 aplicativos de Comunicação Alternativa e os seus principais benefícios para o auxílio de comunicação não verbal.
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Olá, Barbara, tudo bem? Nos casos de DT do pescoço para cima a intervenção tem que ser local, pois a via de transmissão é diferente. É via a trigêmeo talâmica.
Att Elida
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OI Beatriz, as queixas relacionadas à graduação de força geralmente estão relacionadas ao pobre processamento somatossensorial. Olha que interessante, nesse seu relato você traz que ele esbarra bastante nas coisas, isso pode estar relacionado ao pobre esquema corporal. Só que também pode estar relacionado à uma dificuldade na regulação do nível de alerta. Para diferenciar, quando ele está com o nível de alerta adequado, consegue desempenhar as atividades com qualidade?
Att Elida
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OI Suéllen, tudo bem?
Não existe uma regra para isso. Eu já tive crianças que faziam em dias consecutivos. Normalmente gosto de intercalar, mas como disse, não é uma obrigatoriedade.
Att Elida
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OI Beatriz, você se refere à graduação de força? Apenas essa característica?
Elida
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Para aumentar o engajamento na propriocepção você pode preparar o ambiente, colocar almofadões no chão e a criança passar por cima, posicionar os objetos de interesse dela em locais que ela precise fazer contração muscular para alcançar. Você também pode ajudá-la no inicio, e gradualmente retirar o suporte.
Uma dica importante, para aquelas crianças com muita dificuldade em atividades que envolvam propriocepção, você pode inserir mais atividades que envolvam o impute vestibular. Então, use a câmara de pneu, bolster, etc.
Elida.
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OI Beatriz, tudo bem?
Você acredita que esse comportamento tem alguma relação com a disfunção de modulação?
Esclarecendo que algumas crianças podem ficar com objetos nas mãos para evitar tocar em outras coisas, mas não me parece combinar com o seu caso, não é mesmo?
Ficar constantemente com o mesmo objeto na mão e levá-los à boca pode estar relacionado com disfunções de práxis, faz sentido nesse caso?
Se sim, você pode tentar substituir o objeto, já que a massinha a coloca em risco, mas isso não é o tratamento. Para tratar você deve investir na práxis. É interessante mostrar possibilidades dos objetos e das interações com o ambiente.
Élida.
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OI Beatriz, tudo bem?
Parece-me uma criança com baixo propósito, não é mesmo?
Já tentou guiá-lo mais nas sessões, para que ele compreenda a função dos objetos e das ações?
Em relação ao nível de propriocepção gerada, será que não é possível aumentar isso?
Qual é o padrão de resposta ao vestibular? E ao tátil?
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OI Ana, tudo bem?
A resposta da sua pergunta é: DEPENDE, para identificar precisamos analisar com atenção o que aconteceu antes, o que está acontecendo no momento e o que a criança “recebe” depois.
Além isso, você precisa investigar se o que é visto combina com o quadro da criança.
Que tal você me dar um exemplo e eu te ajudar a analisar? Acho que assim fica mais fácil e produtivo.
Att Elida
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OI Ana, tudo bem?
Depende, quais estratégias?
De modo geral, tato profundo, propriocepção e o vestibular linear suave são estímulos mais facilmente tolerados e que auxiliam no processo de regulação.
Além disso, é importante lembrar que a sensação aprimorada, para promover a modulação, deve sempre ser incorporada à atividades significativas e com participação ativa da criança.
Att
Élida
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OI Ana, depende! Esse comportamento ritualístico atrapalha a sua sessão ou ajuda a criança a organizar-se?
Já tive casos que busquei inibir o ritual, enquanto outros não havia interferência nas sessões. Por exemplo, eu tinha uma criança que toda vez que entrava no consultório arrumava o calendário. Era rápido, não impedia o tratamento, então não intervi nisso.
Normalmente, com o avançar do tratamento, da organização do comportamento, notamos uma diminuição desses rituais, e isso pode até ser uma medida de mensuração da efetividade da sua terapia. A criança do exemplo anterior, atualmente entra no consultório e não repete mais esse padrão.
Att Elida
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Inner drive é a motivação para direcionar as próprias ações de forma significativa. Indivíduos com falhas nesse processo apresentam dificuldade em encontrar propósito para agir.
Sabe aquelas crianças que entram na sala de IS e não conseguem interagir com o ambiente, não têm motivação para brincar? Essas dificuldades têm relação com a falha nesse processo. Por isso que reforço no curso que em muitos casos precisamos auxiliar a criança a compreender o que pode ser feito, dar exemplos, guiá-la, pois se ela for apenas pelo seu motivador interno, provavelmente a terapia não será tão efetiva.
Att Élida
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OI Ana, tudo bem?
Vou te passar a definição dos termos, ok?
Habituação é o processo NATURAL de adaptação a um estímulo sensorial. Por exemplo, pela manhã você coloca uma roupa, é esperado que no início você perceba essa peça de roupa e pode ser que algo te incomode, mas em pouco tempo seu cérebro para de entender aquele estímulo como aversivo e você segue a vida sem problemas.
Dessensibilização é uma TÉCNICA de exposição repetida a um estímulo aversivo específico, com o objetivo de forçar a habituação. Normalmente é utilizada em casos de hipersensibilidade no receptor, como nos casos de amputações.
Na Integração Sensorial NÃO usamos técnicas de dessensibilização, pois a dificuldade não é no receptor, e sim no processamento sensorial. Utilizar técnicas de dessensibilização pode prejudicar e trazer o efeito contrário, ou seja, a sensibilização.
Att Élida
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Olá Jossyane, tudo bem?
Pela toeria de IS, os estímulos inibitórios podem auxiliar no processo de modulação em qualquer sistema sensorial. No curso, tem uma parte que falo especificamente da parte de sensibilidade auditiva. Na referencia consultada (Schaaf; Maillouxe, 2015) elas sugerem como atividades para auxiliar na diminuição da hiper-reatividade:
– atividades ou jogos que gradualmente insiram o estimulo auditivo, mas que a criança tenha controle da sensação (ou seja, ela possa ligar ou desligar, aumentar ou baixar o som);
– emparelhar as sensações auditivas com estímulos inibitórios (tato profundo, propriocepção, balanço suave).
Imagino como deva ser desafiador atender em um ambiente tão quente e sem o ar condicionado. Os pais relatam essa queixa em outros contextos?
Quanto ao abafador, vocês tentaram outros modelos ou apenas o de uso externo?
Att Elida
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OI Ana, tudo bem?
Reatividade é a propriedade de reagir a algum estímulo.
A reatividade tátil refere-se ao fato de responder ao estímulo tátil. Nesse item, na IS, podemos ter tanto um padrão adequado de reatividade, ou seja, proporcional ao estímulo oferecido, quanto podemos identificar os padrões de hiporreatividade e hiper-reatividade.
Já a reatividade social, é a capacidade de responder aos estímulos sociais do ambiente. Algumas crianças com TEA apresentam reatividade diminuída às dicas sociais, investidas dos pares, etc.
Ficou mais claro?
Qualquer dúvida estou à disposição.