-
Defensividade tátil.
Criança de 5 anos com defensividade tátil de cabeça e pescoço, seletiva alimentar e como o cognitivo prejudicado. Faz uso de mamadeira, só aceita tomar leite por ela, mas outros líquidos aceita o copo de transição. O uso da mamadeira tende a ser mais pela dt, tendo em vista que o leite tem sido sua principal fonte de alimentação ou por uma rigidez? Quais estratégias poderiam ser realizadas para fazer essa transição da mamadeira? Grata desde já pela ajuda.
-
3 Respostas
-
Olá, Flávia. Tudo bem?
A mamadeira pode ser a escolhida por uma soma de fatores: defensividade tátil, pobre práxis oral (já que uma criança que não entra em contato com variadas texturas tende a não desenvolver as habilidades necessárias, afinal o sensorial guia o motor), e a rigidez também pode ser desencadeada e reforçada por esses fatores. Ou seja, torna-se um circulo vicioso.
Nesses casos, você deve investir em no tratamento da defensividade tátil, orientar a família sobre a organização da rotina alimentar (já que crianças que mamam tendem a ser alimentadas com frequência e sem um ritual de alimentação bem definido). Além disso vale conversar com a fonoaudióloga da equipe para ela avaliar as questões de habilidades oromotoras.
Outro ponto, já tentaram fazer a troca do dispositivo de oferta para um copo com canudo? Isso seria interessante porque aumenta a entrada proprioceptiva também.
Qualquer dúvida estou à disposição.
Élida
-
Sigo com o tratamento da DT e vou propor a oferta pelo copo com canudo, não tinha pensado nessa possibilidade ainda, ficamos apenas na oferta do copo de transição. Muito obrigada pelo esclarecimento e pela dica.
-
Imagina!
Depois me atualize sobre o caso.
Abraços, Élida.
Log in to reply.