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Olá Gabriela, tudo bem?
Vamos analisar cada caso individualmente:
Caso 1: A criança tem seletividade alimentar, mas faz buscas orais. Me explique melhor o que é a busca oral, quais tipos de alimentos ele aceita e desde quando o comportamento alimentar difícil surgiu, pois assim podemos pensar se há a possibilidade de descartar a defensividade tátil ou não. Sobre a pobre discriminação tátil, você precisa analisar as habilidades que são produtos desse processamento: a criança manipula de forma equivalente às crianças da mesma faixa etária? Como é o esquema corporal? Sobre o evitar tocar texturas, isso resume-se à amoeba?
Caso 2: Será mesmo que não é um caso de defensividade tátil? Quando você me diz que só de olhar para a textura ela tem ânsia acabo pensando que isso é um sinal de desorganização, assim como a tendência aos comportamentos agressivos e o sobreuso proprioceptivo.
Sobre o raciocínio de que elas evitavam as texturas e isso levou a uma pobre discriminação, é algo que realmente pode acontecer, mas questiono-me se realmente a evitação é puramente relacionada à rigidez (e indo mais à fundo, por que essa rigidez se instalou?)
espero suas respostas para continuarmos no raciocínio.