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OI Camilla, tudo bem?
Temos sim uma luz no fim do túnel, hehehe!
Primeiro é que nem tudo acontece por uma disfunção de integração sensorial. Vamos pensar juntas aqui, será que esse comportamento de lamber tudo (inclusive comer algo tão repulsivo) é bem explicado por uma podre discriminação tátil? Ou será que não há um comprometimento cognitivo associado?
Quando falamos em pobre discriminação tátil precisamos olhar os produtos disso e não apenas o que a criança busca, pois uma busca por si só não é um diagnóstico.
Sobre andar na ponta dos pés, isso pode ter ligação com o pobre controle postural (o que vai ao encontro da sua hipótese de pobre discriminação/registro vestibular), mas também pode ser uma característica do quadro.
Sobre o uso da Lyvra, ela não é a melhor opção para um estímulo inibitório se estamos falando de uma criança com pobre controle postural. Nesses casos você deve priorizar a propriocepção e demandas de ajustes posturais, então o bolster pode ser uma boa opção, assim como a plataforma.
Espero ter te ajudado.
