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Discriminação inadequada ou defensividade tátil?
1. Criança do sexo masculino, 2 anos, sentou com 8 meses, andou com 2 anos. Busca por movimento constantemente (correr, girar em torno de si mesmo). Tem seletividade alimentar, porém apresenta uma busca oral muito grande. Evita tocar texturas molhadas (amoeba).
2. Criança do sexo feminino, 6 anos, cognitivo bastante prejudicado. Busca por propriocepção constantemente, apresenta comportamentos auto e heterolesivos (que escalonam no sentido de: tapa, beliscão, mordida, bater a cabeça). Seletiva alimentar, recusa qualquer tipo de textura molhada ou seca, quando apresentada, só de olhar, apresenta ânsia de vômito,
Eu li essas situações como discriminação tátil inadequada + barreira comportamental (já que são bastante rígidas na hora de brincar, ambas possuem muitos rituais, o que levou eles a não ter experiências sensoriais suficientes para explorar as texturas com confiança e conforto atualmente).
Em nenhum dos casos eu vi como uma hiperresposta tátil, porque eu não vi alteração no nível de alerta e atividade.Nas intervenções invisto em imput inibitório (por segurança) e realizo aproximação sucessiva das texturas e brinquedos novos, e quando acontece, a criança explora a textura por bastante tempo.
O que você acha desse raciocínio? Pra onde eu posso olhar, para definir melhor se é discriminação inadequada ou hiper resposta tátil?
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